A Suécia está se preparando para a guerra

País a 200 anos sem guerra se vê cada vez mais proximos de uma guerra

Alertas emitidos por altos funcionários da Defesa sueca, instando a população a se preparar para uma guerra, geraram pânico e críticas de alarmismo. O ministro da Defesa Civil, Carl-Oskar Bohlin, mencionou a possibilidade de conflito na Suécia, apoiado pelo chefe das Forças Armadas, general Micael Byden, pedindo preparação mental. No entanto, políticos da oposição criticaram o tom, incluindo a ex-primeira-ministra Magdalena Andersson, que afirmou que, a situação de segurança seja grave, a guerra não está iminente

A organização de direitos das crianças, Bris, registrou aumento nas ligações de jovens após reportagens e postagens no TikTok sobre o tema. Maja Dahl, porta-voz do Bris, criticou a falta de preparo na divulgação de informações para crianças. Apesar da dureza das mensagens, as declarações do ministro da Defesa e do chefe militar são percebidas como um alerta.

Após mais de dois séculos de paz, a Suécia está prestes a aderir à Otan, aguardando aprovação da Turquia e da Hungria. O chefe das Forças Armadas, após visitar a frente oriental da Ucrânia, busca conscientizar sobre responsabilidades e destacou que seu objetivo não é gerar preocupação, mas estimular reflexão. Enquanto a Finlândia já se juntou à Otan, as autoridades russas alertaram sobre consequências. O ministro da Defesa sueco, ao apelar por respostas ágeis, expressou sua preocupação com a lentidão na reação diante dos acontecimentos.

O presidente ucraniano Zelensky instou a Suécia a colaborar na produção de armas durante a conferência. O primeiro-ministro sueco comprometeu-se a atingir a meta de 2% do PIB para gastos militares até 2024. No entanto, o especialista em defesa, Oscar Jonsson, percebe as advertências suecas como expressões de frustração pela falta de avanço na defesa civil e militar. Ele destaca a discrepância de escala comparada com a Ucrânia. Jonsson vê a possibilidade de guerra envolvendo a Suécia como remota, dependendo de vários fatores, incluindo o fim do conflito Russo-Ucraniano e a Europa perder o apoio militar dos EUA.

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