Biden apóia a china e condena Taiwan após vitória de novo presidente no país

Presidente dos Estados Unidos muda de lado e deixa claro ”não apoiar” Taiwan com novo presidente mais ”separatista”

Em uma declaração impactante, o Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, deixou claro que Washington não endossa nenhum esforço por parte de Taiwan em buscar independência da China. Essa postura firme surge em meio à ascensão de William Lai, ex-vice-presidente da ilha e líder do Partido Democrático Progressista (PPD), que advoga por uma maior distância entre Taiwan e o governo de Pequim. As palavras do Presidente Biden não apenas reafirmam a posição dos EUA quanto a essa questão delicada, mas também lançam luz sobre a complexidade das dinâmicas geopolíticas em jogo, marcando um capítulo crucial nas relações entre essas potências globais.

Diante das indagações incisivas dos repórteres sobre a postura de Washington em relação a Taiwan após a eleição de Lai, o Presidente Biden respondeu de maneira assertiva e direta:

”Não apoiamos a independência”

Em meio à agitação política em Taiwan, onde o presidente eleito William Lai, fervoroso defensor do modo de vida democrático da ilha, foi alvo de intensas críticas por parte de Pequim durante a última fase da campanha, sendo rotulado como um “sério risco” por autoridades vinculadas ao Gabinete do presidente chinês, Xi Jinping. Às vésperas da eleição, autoridades militares chinesas emitiram comunicados públicos, deixando claro que qualquer tentativa de independência seria vigorosamente reprimida.

Após a vitória do opositor de Pequim, Lai, o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, não poupou elogios, saudando o “robusto sistema democrático e processo eleitoral” da ilha autônoma. Blinken reforçou o compromisso de Washington com a manutenção da paz e estabilidade através do Estreito, buscando a resolução pacífica de divergências, sem coerção ou pressão.

Em resposta à escalada da tensão, os Estados Unidos anunciaram, no início desta semana, a intenção de enviar uma delegação não oficial a Taiwan, enquanto alertavam a China contra provocação militar. Pequim reagiu, criticando as visitas oficiais entre a ilha e os Estados Unidos, e instou Washington a “abster-se de intervir” nas eleições taiwanesas. O cenário geopolítico delicado destaca a complexidade das relações entre essas potências, ressaltando a importância de abordagens cautelosas e diálogo construtivo para preservar a estabilidade regional.

Blinken no comunicado deste sábado:

“A parceria entre o povo americano e o povo de Taiwan, enraizada nos valores democráticos, continua a alargar-se e a aprofundar-se nos laços económicos, culturais e interpessoais”

A República Popular da China, mantém a reivindicação sobre a ilha democrática de Taiwan, que se encontra separada do continente por um estreito de 180 km. A assertiva chinesa em relação a Taiwan é marcada por uma posição inflexível, recusando-se a descartar a possibilidade de usar a força para promover a “unificação”, mesmo que, por enquanto, não haja indícios iminentes de conflito. Essa postura acrescenta uma camada de complexidade às dinâmicas geopolíticas na região, gerando preocupações e demandando uma abordagem cuidadosa para preservar a estabilidade e promover o diálogo construtivo.

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