Nicolás Maduro, Presidente da Venezuela, diz: ”Agiu sobre as ordens dos Gringos”
Nesta segunda-feira, 8, um destacado funcionário do Departamento de Defesa dos Estados Unidos iniciou uma visita estratégica à Guiana, um aliado crucial na região. Esse movimento ocorre em um momento de disputa territorial com a Venezuela sobre a área de Essequibo. Daniel Erikson, subsecretário adjunto de Defesa para o Hemisfério Ocidental, desembarcou em Georgetown para uma série de reuniões com representantes do governo guianense, membros das Forças de Defesa local (GDF) e representantes da Comunidade do Caribe (Caricom). Essa visita destaca a importância da região e evidencia a intenção dos EUA de fortalecer laços estratégicos em meio a esse contexto desafiador.
“Sua visita à Guiana destaca a importância que os Estados Unidos atribuem à parceria bilateral de defesa e segurança (…) em apoio à estabilidade regional”, afirmou um comunicado da embaixada dos Estados Unidos em Georgetown.
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O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, acusou o país vizinho de agir “sob as ordens dos gringos”, sem mencionar especificamente a visita de Erikson à Guiana
“É chamada de República Cooperativa de Guiana. Nem república, nem cooperativa, ela age como a velha Guiana Britânica, agora colônia britânica sob as ordens dos gringos, que vão lá e fazem o que querem como se estivessem em casa. Não se metam com a Venezuela”, declarou Maduro.
A chegada do funcionário americano à Guiana aconteceu um mês após os exercícios militares conduzidos pelos Estados Unidos no país caribenho. Até o momento, as autoridades guianenses não fizeram comentários sobre essa visita. Isso se dá em meio à tensão contínua pela disputa territorial de 160 mil km², uma região rica em petróleo e minerais, objeto de uma disputa centenária entre Guiana e Venezuela.
Os exercícios conduzidos pelos Estados Unidos há um mês foram rotulados pela Venezuela como uma “provocação“, gerando preocupações sobre a possibilidade de um conflito armado na região. Apesar disso, ambos os países se comprometeram a evitar escaladas hostis. No entanto, a chegada, há 11 dias, de um navio de guerra britânico para atividades defensivas também contribuiu para a tensão. Esta movimentação coincidiu com a mobilização de mais de 5.600 tropas venezuelanas para exercícios militares próximos às águas disputadas, intensificando ainda mais a situação.
A disputa territorial entre os dois países ganhou força após a descoberta de vastas reservas de petróleo em 2015 e, mais recentemente, no último trimestre do ano passado, quando a Guiana concedeu licenças de petróleo em águas contestadas. A Venezuela reivindica Essequibo como parte de seu território, remontando a 1777, quando era uma colônia da Espanha. O país invoca o Acordo de Genebra, assinado em 1966 antes da independência da Guiana do Reino Unido, que estabeleceu diretrizes para uma resolução negociada e revogou um veredicto de 1899. Enquanto isso, a Guiana defende esse veredicto e busca sua ratificação pela Corte Internacional de Justiça (CIJ).
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